As fitas de LED são soluções extremamente versáteis, capazes de valorizar ambientes, destacar elementos arquitetônicos e proporcionar conforto visual. No entanto, para que todo esse potencial se traduza em um resultado de qualidade, é essencial que a instalação seja feita de forma correta.
Mesmo profissionais experientes ainda se deparam com falhas que podem comprometer o desempenho, a durabilidade e até a segurança do sistema. A seguir, listamos os cinco erros mais comuns na instalação de fitas de LED e as melhores práticas para evitar cada um deles.
1. Fonte de alimentação incorreta
Um dos erros mais críticos é utilizar uma fonte incompatível com a fita, seja em potência, tensão ou tipo de aplicação. Isso pode causar queda de luminosidade, sobrecarga, aquecimento excessivo e até queima prematura dos LEDs.
Como evitar:
- Calcule corretamente a potência total da fita (W/m) multiplicando pela metragem utilizada. Temos um conteúdo falando no detalhe.
- As fontes SAVE já foram testadas e entregam 100% de sua potência, entretanto, nem todas encontradas no mercado são assim. Escolha uma fonte com 20% a 30% de margem de segurança sobre a potência total.
- Verifique sempre a tensão da fita (12V ou 24V) e garanta compatibilidade com a fonte.
- Faça a realimentação da fita conforme indicação do fabricante, isso fará com que o fluxo luminoso seja o mesmo do início ao fim da fita.
2. Falta de dissipação térmica
Muitos profissionais ainda subestimam o aquecimento das fitas de LED. Apesar de eficientes, elas geram calor, e se instaladas em superfícies isolantes, a temperatura elevada pode reduzir a vida útil e alterar a tonalidade da luz ao longo do tempo.
Como evitar:
- Utilize perfis de alumínio sempre que possível, eles atuam como dissipadores térmicos. Conheça os perfis SAVE.
- Evite instalar fitas diretamente em madeira, gesso ou plásticos.
- Em locais confinados, priorize ventilação adequada para facilitar a troca térmica.


3. Cortes fora dos pontos indicados
Cortar a fita em locais errados é um erro simples, mas irreversível. Isso pode romper trilhas de cobre e comprometer toda a seção.
Como evitar:
- Corte exclusivamente nos pontos indicados pelo fabricante, geralmente sinalizados com o ícone de tesoura.
- Utilize ferramentas de corte precisas.
- Planeje o projeto com antecedência, definindo metragens e conexões antes de iniciar a instalação.

4. Conexões e emendas inadequadas
Emendas mal executadas são uma das principais causas de falhas intermitentes, quedas de tensão e aquecimento localizado.
Como evitar:
- Utilize conectores apropriados para fitas de LED, de acordo com o tipo de fita e local de uso (interno ou externo).
- Garanta a polaridade correta em todas as ligações.
- Prefira emendas soldadas e isoladas, especialmente em ambientes externos.
- Evite improvisos: conexões seguras garantem estabilidade elétrica e acabamento profissional.

5. Uso inadequado em relação ao ambiente
Cada fita LED possui um grau de proteção (IP) que determina onde ela pode ser instalada. Ignorar essa informação é um erro frequente que resulta em curtos, oxidação e falhas prematuras.
Como evitar:
- Verifique sempre o IP da fita e escolha o modelo adequado ao ambiente:
- IP20 para áreas internas e secas;
- IP65 ou superior para áreas externas ou úmidas.
- Proteja fontes e conexões contra umidade, poeira e intempéries.
- Em ambientes externos, priorize materiais com vedação de qualidade.
Concluindo, instalar fitas de LED com qualidade vai muito além de conectá-las a uma fonte. Envolve entendimento técnico, planejamento e escolha correta de materiais.
Evitar esses erros é essencial para garantir performance luminosa, segurança e durabilidade.
Na Save Energy, acreditamos que o conhecimento técnico é o principal aliado do profissional de campo. Por isso, compartilhamos conteúdos que ajudam eletricistas e instaladores a elevarem o padrão de suas instalações e entregar resultados que realmente fazem a diferença.
